MORIN, BAUDRILLARD E A METAFORA DO HOLOGRAMA

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J Francisco E. Menezes Martins
Doutor em Ciências da Comunicação/Universidad Complutense de Madrid
Vice-Diretor da FAMECOS Faculdade de Comunicação Social - PUCRS/BRASIL

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Não estamos mais no drama da alienação, estamos no êxtase da comunicação.
Jean Baudrillard

 

Até que o homem tenha a consciência de que quanto mais noção da humanidade ele possui, menos humano ele se torna, esta será a história de um planeta que ficou doente junto com a loucura racional de seus habitantes racionais. As múltiplas cenas de destruição fizeram contra-ponto ao natural, ao local e ao global. Hoje, em palavras de Edgar Morin: "Não apenas cada parte do mundo faz cada vez mais parte do mundo, mas o mundo enquanto todo está cada vez mais presente em cada uma de suas partes. Isso se verifica não só para as nações e os povos, mas também para os indivíduos. Da mesma forma que cada ponto do holograma contém a informação do todo de que faz parte, doravante cada indivíduo também recebe ou consome as informações e as substâncias vindas de todo o universo" (1).

Morin utiliza a metáfora do holograma para dimensionar a globalização desde a circularidade dos signos, da mesma forma que Jean Baudrillard a utiliza para os Estados Unidos: "A América é um gigantesco holograma, no sentido em que a informação total está contida em cada um dos elementos. Tome-se o mais humilde ponto do deserto, não importa que rua de uma cidade do Centro-Oeste, um parque de estacionamento, uma mansão californiana, um Burgerking ou um Studebaker, e tem-se toda a América, ao Sul, ao Norte, a leste, quanto a Oeste" (2).

Em tempos de explosões virais, de metástase de signos, o mundo é um holograma culturalmente norte-americano, onde cada parte contém as informações sobre seu modo de vida. Uma garrafa de Coca-Cola na antiga União Soviética, durante a Perestroyka, ou na China pós-comunista tinha sabor de liberdade, de liberdade de consumo. Ao sentirem-se livres e fazerem algumas opções, as pessoas buscaram a repetição da sensação de uma liberdade simulada "made in USA", através do símbolo "coke", que poderia ser definido como uma forma de `diplomacia líquida'. Neste sentido, o McDonald's , por exemplo, seria uma embaixada virtual de sua utopia realizada, e espalhada pelo mundo como nexo com a intimidade e a familiaridade.

Acima das cidades, dos países, das culturas regionalistas e nacionalistas, nasce a consciência de uma intimidade virtual e de uma alteridade inumana. Uma alteridade com o que está além dos horizontes anteriores. Este nascimento não implica na morte do que havia antes, mas em uma mudança na sua perspectiva. Tentáculos espectrados da hiper-realidade em territórios previamente mapeados.

Já em 1962, Morin adiantava alguns conceitos que seriam ampliados em Terra-Pátria, como a dualidade do sentimento em relação à pátria: "Figura materna (a Mãe-Pátria, a quem devemos amor) e paterna (o Estado, a quem devemos obediência)" (3). Assim, ao longo da história, a aliança Pátria-Progresso se consolida como solução de futuro, apoiada na fé científica, tecnicista e industrial. No período que sucede a Segunda Guerra Mundial os caminhos das esperanças progressistas ganham força com o cenário mundial estabelecido. O encantamento cultural é abalado em 1968 e o econômico em 1973.

A Terra dá sinais de estar doente. As respostas totalizantes perdem o sentido e se fala em crise de orientação. O Muro de Berlim já não é pretexto para funcionar como o muro das lamentações. Pensar o futuro e resolver o presente são tentativas de buscar respostas. "La realité est cela même qu'on rêve(...) est vraimant la conclusion de ma réflexion sur le principe de realité" (4).

Estas idéias de Morin estão esboçadas no livro Le Vif Du Sujet e também sugerem, sob a ótica da atualidade, os nebulosos limites da fé no progresso e da realidade do progresso.

Como os acontecimentos se interrelacionam, seus efeitos são sentidos por todas as partes, em maior ou menor grau. A polêmica lei anti-tabaco do presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, que pretende colocar o cigarro na categoria de `droga proibida', ainda que seja com finalidades morais e eleitorais, acaba por atingir a economia de vários países. As notícias deste tipo funcionam como aterrorizante/tranquilizante social, na medida em que colocam a humanidade no lugar de refém do estar informado a respeito do mundo. Circunstâncias da globalização: a juventude da América de maneira artificial torna-se natural (sem álcool e sem tabaco). Hipocrisia desde Washington, já que desde Los Angeles e Hollywood, as imagens da juventude americana lançadas nas redes se perdem na fumaça dos cigarros das estrelas e na embriaguez dos mitos do cinema e da música.

Neste caso se pode pensar que os jovens americanos são privados de sua própria imagem. Desprovidos dos rituais tribais que, no entanto, formam sua identidade aos olhos do mundo mediatizado. Também se pode pensar que as imagens não possuem identidade para circular na órbita das redes comunicacionais. Elas não passam por alfândegas e não necessitam apresentar passaporte para entrar em territórios, como as pessoas. As barreiras físicas não existem para as imagens, uma vez em velocidade centrífuga, elas já não têm referência no real. Os jovens americanos "em órbita" não guardam referência com a ficção, porque neste caso, a ficção é a simulação de saúde moral na montagem teatral da Casa Branca.

Em relação à integração sócio-cultural, Morin afirma que: "Tudo se passa como se uma prodigiosa proliferação de mitos, de ritos, de magia, parasitasse como uma hera o edifício social já muito complexo, mas tudo se passa também como se ela constituísse um cimento integrador que penetrasse em todas as suas fendas" (5). Os rituais permanecem vivos no simulacro, ainda que sejam rituais de uma dissimulação da realidade social em cena. A complexidade da realidade global influencia no devir do indivíduo e do mundo. As partes e o todo mantêm suas dependências no olhar paradoxal.

 

Em torno às utopias

Para Morin, estamos ". . . diante do paradoxo inédito no qual o realismo se torna utópico, e no qual o possível é impossível. Mas esse paradoxo nos diz também que há uma utopia realista, e que há um impossível possível. O princípio da incerteza da realidade é uma brecha tanto no realismo como no impossível." (6). Essa complexidade das incertezas da corrida civilizatória traz consigo a certeza de que a realidade e a utopia são as duas faces de uma moeda que ainda gira no ar, à espera da sorte do seu destino.

Juremir Machado da Silva conta que Jean Baudrillard tem uma definição radical, como não poderia deixar de ser, sobre a utopia. Segundo o pensador francês: "Não há nada mais conservador que a utopia, porque jamais redimensiona sua perspectiva". Este ponto de vista complementa os próprios conceitos que Baudrillard criou a respeito dos Estados Unidos, a partir das idéias de realidade, hiper-realidade, simulacro e utopia realizada ". A América não é um sonho nem uma realidade; é uma hiper-realidade. É uma hiper-realidade porque é uma utopia que foi vivida como realizada. Tudo aqui é real, pragmático, e tudo nos deixa sonhadores. É possível que a verdade da América só possa aparecer a um europeu, pois que só este encontra aqui o simulacro perfeito, o da imanência e da transcrição material de todos os valores." (7) A fé na religião do "way of life" como solução aos problemas daquele país e, conseqüentemente, como solução aos problemas da pátria global, por uma questão da lógica do caráter messiânico das seitas protestantes da Nova Inglaterra, no período pós-independência, jamais foi redimensionada. O sonho foi realizado e a realidade é sonhada.

Realidade e sonho americano geradores da hiper-realidade. Para os demais países não há vacina contra este vírus da era dos simulacros. No interior dos Estados Unidos, Baudrillard afirma que: "O holograma está próximo do fantasma, é um sonho tridimensional e pode-se ingressar nele como um sonho" (8).

A Europa da globalização está fragmentada em nacionalismos. A perspectiva comunitária pós-Maastricht não encontra a atmosfera ideal para propagar-se. Desenvolvimento comum era a nova utopia do velho continente. No devir da modernidade estaria o resultado das razões nacionais ampliadas a outros países. A postura cética do Reino Unido, a divisão de opiniões da França e a certeza da locomotiva germânica geraram incertezas nas demais nações européias. Europa em distintas velocidades. "A democracia moderna é o produto de uma história incerta, que comporta avanços e recuos, na qual emergiram, se afirmaram e se desenvolveram seus princípios" (9).

Na era das democracias há consensos e conflitos. Sua marginalidade é, hoje, uma ausência de vestígios. As cenas do social multiplicadas simultâneamente através das notícias aceleram a sensação de vertigem. O presente perpétuo parece instaurar-se: sem memória e sem devir. "Os indivíduos só pensam no dia de hoje, consomem o presente, deixam-se fascinar por mil futilidades, tagarelam sem jamais se compreender na torre de babel das bugigangas" (10).

A conexão com a atualidade é uma neurose social. Vinte e quatro horas por dia as tecnologias da comunicação sustentam as órbitas dos signos. O globo em rede. A história universal de cada dia, em 15 minutos. Nas imagens, referências do presente. Sempre o hoje sem contexto. Uma alucinante sucessão de "hojes". A pretensão de construir realidades simbólicas ou de agendar o pensamento das pessoas são visões teóricas sobre espectros do "hoje", que, no entanto, jamais vive para viver seu "amanhã". Afinal, ele é uma lucrativa corrida olímpica de 100 metros. Sem respirar e sem pensar, apenas correr.

Quando o terrorismo é uma estratégia comunicacional, surgem milhões de reféns portadores da Síndrome de Estocolmo. Quando o mundo é global, na esfera política: " A manipulação é uma tecnologia de suave violência pela chantagem." (11). Todos somos reféns do "hoje", na mesma forma das massas. "O único ato transpolítico é o terrorismo, o que revela nossa miséria transpolítica e tira dela conseqüências extremas. E isso, infelizmente para nossos espíritos críticos, de qualquer lado que seja. Não há mensagem na tomada de , ela não tem sentido nem eficiência olítica; é um acontecimento sem conseqüências (ele desemboca sempre num dead end): mas os próprios acontecimentos políticos ofereceriam outra coisa além de ma falsa continuidade? É a solução da continuidade que é interessante. Outrora ela atuava como revolução, hoje ela só consegue chegar a efeitos especiais. E o próprio terrorismo é apenas um gigantesco efeito especial" (12).

A noção do universo é fragmentada e simultânea. Não se questiona se há algum sentido. Se vive com pressa. A publicidade nos seduz à montagem de super-lares, o não-social com conforto e tecnologia. A pressa é pretexto da superficialidade e se manifesta em todos os pontos das. As notícias surgem e se auto-consomem, segundo a lógica consenso/conflito. O ritmo acelerado reduz a possibilidade de reflexão. As imagens do mundo nos são familiares e nem sabemos o motivo. Elas tapam o vazio dos imaginários ao se colocarem como a alteridade da humanidade.

A consciência ecológica é encarnação da natureza desaparecida do mapa e simulada no devir deste planeta, e o racismo, dissimulado pelos que o praticam, indicam os sintomas da velocidade. "Enfim, não esqueçamos que o que faz a originalidade mesma da era planetária do século XX, a constituição de um espaço-tempo planetarizado complexo no qual todas as sociedades, arrastadas num mesmo tempo, vivem nele tempos diferentes - tempo arcaico, tempo rural, tempo industrial, tempo pós-industrial, etc. Tudo isso deve nos levar a romper com a idéia de que doravante é preciso alinhar todas as sociedades com base no tempo mais rápido, o tempo cronometrado, o tempo ocidental. Deve nos levar a viver a complementariedade dos tempos diferentes, a conter a invasão do tempo cronometrado, a desacelerar o tempo ocidental" (13).

Na troca do espaço pelo tempo, a noção do mundo à alta velocidade dá a impressão de que sobram imagens e de que faltam imaginários. A previsibilidade do mundo mediatizado é a rotina das rupturas nunca surpreendentes. A destruição da Floresta Amazônica é, para um europeu, um atentado ao seu oxigênio. Mas também é a máscara caída do progresso. Resta culpar os "estado-unidenses"(expressão que exclui Canadá e México da generalização em norte-americanos, quando se quer especificar os Estados Unidos), e o fator terceiro-mundo. A ecologia abrange baleias e bactérias. A vacina da mídia elimina as bactérias (ecologia forçada) e fortalece as baleias ( ecologia das vítimas). Primeiro caso de consciência ecológica: arrependimento e culpa. Uma vez transparente, a ecologia seleciona os seres. A miséria e a fome não são ecológicas. Segundo caso de consciência ecológica: o homem destrói a Terra. Uma vez globalizada, a responsabilidade é dos sujeitos. A ecologia passa a ser sujeito. Terceiro caso de consciência ecológica: fusão entre sujeito e objeto, homem e natureza.

Segundo Baudrillard: "El peligro absoluto estriba en que en la interactividad erigida en sistema total de comunicación, el otro deja de existir, no hay más que sujeto, y dentro de poco ya sólo sujetos sin objetos. No hay nada peor que un sujeto sin objeto. Actualmente, todos nuestros problemas de civilización surgen de ahí; ya no del excesso de alienación, sino de una desaparición de la alienación en benefício de una transparência máxima de los sujetos de unos respecto a otros. . . . La balanza, de la que tanto se habla en ecología (out of balance), no se refiere tanto a la de los recursos e de los gastos planetários como a la, metafísica, del sujeto y del objeto. Pero esta balanza metafísica sujeto/objeto está siendo rota en benefício del sujeto, pertrechado de todas las tecnologías de comunicación avanzada, en el horizonte de las cuales el objeto ha desaparecido" (14).

Na perda do objeto, a ecologia somos todos nós: atores da nostalgia, da consciência ecológica e da emancipação do sujeito. Ver a natureza como matéria-prima da qualidade total e das emissões-zero, seria a mesma perspectiva do que a vê como o santuário do paradigma perdido. Virtudes ecológicas proliferadas ao mundo. Desenvolvimento com proteção e proteção do desenvolvimento: interface com o mesmo paradigma.

Em questões de racismo e xenofobia, a globalização desumaniza-se e os velhos problemas econômicos aliados ao "sentir nacionalista" voltam à tona. Desde o final da segunda guerra mundial, há um fortalecimento dos nacionalismos. Na era das democracias virtuais, as bandeiras e as economias entram em conflito com as massas. Os imigrantes africanos, asiáticos e latino-americanos ao chegar na Europa da União Européia colocam-se na mira dos controles. A sensação de estarem sendo invadidos pelo mundo é vivida pelos indivíduos do velho-continente. O bumerangue, enfim voltou. No momento em que Cristóvão Colombo e sua tripulação revelaram ao mundo o oeste de sua utopia, este dia estava marcado no calendário do progresso da humanidade. A data: quando as redes pudessem levar as informações do holograma a cada uma de suas partes. A era-planetária é a história de uma aceleração em direção ao sonho do homem. O sonho de Colombo era o mesmo dos imigrantes: a esperança em um futuro abstrato e a certeza de um presente sem respostas foram o combustível da modernidade.

Em algumas cidades européias, como Paris ou Amsterdã, se tem a impressão que a ONU enviou representantes de cada país do mundo para formar etnicamente cada parte do holograma. As mesmas tribos do Harlem, em Nova Iorque, caminham pelas ruas de Londres. As pessoas se parecem. As músicas se parecem. A aceleração sígnica é a do simulacro. O Planet Hollywood de Barcelona é uma clonagem do de Honolulu. Os negros da MTV são embranquecidos e purificados de sua radicalidade. Os extremos da circularidade são as formas puras. Os brancos da MTV são os verdadeiros negros. Dissimulação de racismo virtual. A harmonia racial é um grupo sueco cantanto hip-hop, um Michael Jackson, negro/branco, ou uma Madonna, Branca/negra.

Ecologia e racismo são partes do holograma e mantêm a informação sobre o todo. Em suas imagens, vestígios do crime perfeito de Baudrillard: "La imagen no puede imaginar lo real, ya que ella misma lo es. Ya no puede soñarlo, ya que ella es su realidad virtual. Es como si las cosas hubieran engollido su espejo y se hubieran convertido en transparentes para sí mismas, enteramente presentes para sí mismas, a plena luz, em tiempo real, en una transcripción despiadada. En lugar de estar ausentes de sí mismas, en la ilusión, se ven obligadas a inscribir-se en los millares de pantallas de cuyo horizonte no sólo ha desaparecido lo real, sino también la imagen. La imagen ha sido expulsada de la realidad. Sólo la tecnología sigue tal vez uniendo los fragmentos dispersos de lo real." (15).

A socialidade na aurora do ciber-espaço passa pelo inumano, pelo objeto como paradigma perdido. As imagens dos Jogos Olímpicos ou da MTV não possuem ilusão. Elas são exatamente o contrário: simulacro.

Desacelerar o mundo, desafia Morin, enquanto Baudrillard suspeita que o mundo revela seu segredo quando se esconde atrás de suas próprias aparências. Ambos buscam um mundo sem vestígios. Morin reflexiona que: "precisamos tomar consciência dessa corrida louca para onde nos leva o devir que tem cada vez menos a feição do progresso, ou que seria a face oculta do progresso. . . . Trata-se portanto de frear o avanço técnico sobre as culturas, a civilização, a natureza, que ameaça tanto as culturas como a civilização e a natureza. Trata-se de diminuir a marcha para evitar ou uma explosão ou uma implosão. Trata-se de desacelerar para poder regular, controlar e preparar a mutação. A sobrevivência exige revolucionar o devir. Precisamos chegar a um outro futuro. Essa é que deve ser a tomada de consciência decisiva do novo milênio" (16).

Consciência do devir em uma consciência de pátria planetária, de responsabilidades e abusos, de níveis de desenvolvimento e progresso. Mas, também, consciência de que nas partes do holograma global estão os sintomas da virulência dos signos. Há três anos do início do próximo milênio, o culto às imagens é a imagem da globalização. Ao serem a falta do real, e da ilusão, as imagens se convertem no simulacro perfeito da metáfora do holograma e de um devir hiper-real .

 

Notas Bibliográficas

1 MORIN, Edgar, Terra-Pátria, Porto Alegre, Sulina, 1995, p. 35.

2 BAUDRILLARD, Jean, América, Rio de Janeiro, Rocco, 1986, p. 27.

3 MORIN, Edgar, Cultura de massas no século XX- O espírito do tempo. Rio de Janeiro, Forense, p. 17.

4 MORIN, Edgar, Le Vif du Sujet, Paris, Éditions du Seuil, 1969, p. 115.

5 MORIN, Edgar, O Paradigma Perdido - a natureza do homem, Lisboa, Europa-América, p. 162.

6 MORIN, Edgar, Terra-Pátria, op. cit., p. 140.

7 BAUDRILLARD, Jean, América, op.cit., p. 26.

8 BAUDRILLARD, Jean, América, op.cit., p. 27.

9 MORIN, Edgar, Terra-Pátria, op.cit., p. 118.

10 MORIN, Edgar, Terra-Pátria, op.cit., p. 89.

11 BAUDRILLARD, Jean, As estratégias fatais, Rio de Janeiro, Rocco, 1996, p. 37.

12 BAUDRILLARD, Jean, As estratégias fatais, op.cit., p. 37.

13 MORIN, Edgar, 1995, Terra-Pátria, op.cit., p. 155

14 BAUDRILLARD, Jean, La ilusión del fin - la huelga de los acontecimientos, Barcelona, Anagrama, 1993, p. 124.

15 BAUDRILLARD, Jean, El Crimen Perfecto, Barcelona, Anagrama, 1996, p. 15.

16 MORIN, Edgar, Terra-Pátria, op. cit., p. 100.

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